Neste Dia Internacional das Mulheres, conheça um pouco da trajetória feminina na propaganda do país!
Em nossas publicações, buscamos sempre falar de propaganda online e marketing digital – a fim de apoiar o leitor no entendimento sobre estes assuntos. Porém, hoje queremos aproveitar a data especial relacionada ao público feminino e falar um pouco do papel da mulher na publicidade nacional!
A mulher sempre esteve presente e ligada as propagandas no rádio e na televisão (hoje, encontra-se presente nos meios digitais). Porém, ainda existem questionamentos sobre a forma da representatividade expressada. Muitos críticos dizem que os comerciais mantêm o foco, em demasia, na objetificação do ser feminino.
Apesar disso, as mulheres tem um papel fundamental na histórica dos meios de comunicação. Todas – sem sombra de dúvida – contribuíram e contribuem – de modo positivo – para o sucesso do marketing nas ações!
Saiba mais sobre a História Feminina na Comunicação:
O Início:
Segundo alguns estudiosos, a história da comunicação do Brasil iniciou-se após o descobrimento do país. Pero Vaz de Caminha enviando a sua carta ao Rei Dom Manuel, de Portugal: assim nascia a propaganda brasileira.
No período colonial, a propaganda produzida pelo “boca a boca” demonstrou ser tão eficaz quanto os panfletos colados nos postes ou nas portas. Eram o modo mais popular na época.
A Era de Ouro do Rádio:
No início do século passado, o rádio revolucionou a comunicação. Com a criação dos jingles, as mulheres que trabalhavam no local começaram a ter mais espaço. Participavam dos programas e das divulgações recorrentes.
Nos anos 50, na época da Rádio Nacional, dos programas de auditório até as disputas de Emilinha e Marlene, era possível ver que as radialistas tinham o seu lugar cativo no coração dos ouvintes.
A chegada da Televisão:
Em 1950, foi inaugurada a Primeira Emissora de Televisão do Brasil e da América Latina: TV Tupi (canal 4), situada em São Paulo. A iniciativa foi de Assis Chateaubriant, um homem de muito talento e visão.
Com este início do mercado televisivo, a propaganda – por este meio desta comunicação visual – começou a ganhar importância e a ser destaque no território nacional.
Nos primeiros anos, devido a inexistência de profissionais experientes neste mercado, eram desenvolvidos ligeiros programas e comerciais ao vivo. O formato estrangeiro era adaptado ao brasileiro para dar vida a publicidade.
Porém, foi assim que as demonstradoras (garotas-propaganda), começaram a ganhar o seu lugar na TV. Elas anunciavam produtos, tinham prestigio e mais sucesso do que alguns locutores do rádio. Dentre as que mais se destacaram, podemos citar Idalina de Oliveira, Meire Nogueira, Wilma Chandler, Odete Lara e Maria Rosa.
Apesar disso, este modelo de apenas anunciar de modo rápido começou a cair em desuso. Anos depois, o formato que começou a ser implementado era o estilo transamazônico – estilo de anúncios longos que existe até hoje.
Televisão e Propaganda no final do Século XX
No final do século passado, a propaganda na televisão se caracterizava pela disputa entre grandes marcas, dos mais diferenciados mercados. Estas queriam, através de uma publicidade criativa e interessante, cativar o público-alvo. Desejavam realizar estratégias de marketing que despertassem a atenção para os seus produtos e serviços!
Mas, e as mulheres? Como estavam nesta época, sendo retratadas nos comerciais?
No final dos anos 80 e início dos 90, a representatividade feminina na televisão estava se consolidando. Muitas já eram apresentadoras de renome (como Hebe Camargo) e diversas propagandas com protagonistas femininas já tinham obtido um destaque excepcional.
Um exemplo de publicidade na TV desta época é a propaganda da Valesiére. Considerada uma das mais famosas, esta comunicação tinha o bordão – “O Primeiro Sutiã a Gente Nunca Esquece”.
Até hoje, é recordada por muitas pessoas que viveram aquele momento.
A presença feminina nos meios digitais:
Na área digital, já existe uma forte presença das mulheres – tanto na propaganda, quanto na produção de artigos e vídeos para plataformas como Youtube.
Existem diversas personalidades femininas ligadas a produção de Blogs (como o Blog Chic, de Glória Kalil – voltado para o segmento de moda) e a canais no Youtube (como a youtuber Kéfera Buchmann, popular entre o público adolescente). Muitas destas mulheres fazem a divulgação de produtos e serviços dentro destes espaços.
Além disso, podemos ver uma boa demanda de empreendedoras digitais e profissionais de marketing digital, crescendo a cada dia. As mulheres estão abrindo suas startups, contribuindo para uma diversificação e melhoria da publicidade online.
É possível ainda destacar, o papel delas quanto a produção e desenvolvimento de campanhas nas mídias sociais e links patrocinados para grandes marcas do mercado nacional.
No futuro, temos a certeza de que a mulher terá um espaço de ainda mais destaque neste mercado!
FELIZ DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES!
Desejamos a todas as mulheres tudo de melhor neste dia!
Que os seus desejos e aspirações se tornem realidade!
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Fontes: Acontecendo Aqui, Propagandas Históricas, Gosto Disto